[MINICURSO] A tradição anti-imperialista do movimento estudantil

O massacre histórico na Palestina é parte do que há de mais podre nesse sistema capitalista. A escalada desse massacre está produzindo um novo processo de Nakba no século XXI, onde o colonialismo do Estado assassino de Israel expõe sua face mais cruel e conta com o apoio do imperialismo norte-americano e europeu. Somos parte da geração que não aceita a propaganda sionista divulgada pela grande mídia em nosso país e que não aceita assistir passivamente uma verdadeira limpeza étnica televisionada. Nos unimos às manifestações massivas que ocorreram nas ruas em várias partes do mundo em solidariedade ao povo Palestino, à juventude no Estado Espanhol que protagonizou greves e ocupações em universidades e aos trabalhadores dos EUA à Austrália que realizaram bloqueios ao envio de armas para Israel. 

É diante dessa situação que realizamos esse minicurso, para conhecer os processos históricos onde o movimento estudantil se levantou internacionalmente contra imperialismo nas décadas de 60 e 70, em particular frente a Guerra do Vietnã e da Argélia, e assim resgatar as lições para os dias de hoje. Queremos retomar a tradição internacionalista da juventude e do movimento estudantil para dar uma resposta ao massacre que ocorre em Gaza, mostrando que é essa força que pode alterar o cenário do conflito, rumo à uma unidade internacional da classe trabalhadora e dos povos oprimidos, levando à libertação da Palestina através de um Estado operário e socialista.